Deito, e o travesseiro é meu único companheiro pela noite afora.
Que ouve os meus suspiros de agonia e os pensamentos que vagam.
Pensamentos que ainda te encontram no meu mundo de agora
de tristeza e solidão; suspiros que as lágrimas calam.
Mas não te culpo por essa minha agonia e nem pela dor que sinto.
Meu coração sim é culpado pelo que se passa e para ele eu não minto.
Revelo minha dor, minha tristeza e fúria por ainda te amar,
como uma tatuagem que no corpo sempre vou carregar.
Ah se eu pudesse arrancá-la deste meu peito, com efeito,
Juro que o faria sem pensar duas vezes; sem titubear.
Quando noite, ficaria em paz descansando em meu leito,
Para sem lágrimas ou suspiro, meu sono saborear.
Mas ainda não é possível, pois com você ainda sonho,
Mesmo com os olhos abertos com você ainda me encontro.
Te encontro vagando em meus pensamentos sem que eu permita,
Você invade minha mente, também invade minha vida.
E as lágrimas fingem culpa por uma emoção desmedida,
Mas no fundo também te buscam no meu rosto, nesta corrida
De lágrimas competitivas que se ultrapassam desenfreadas,
Mas na primeira curva dos olhos, ficam desamparadas.
''E as lágrimas que choro,branca e calma,ninguém as vê dentro da alma!'' {florbela espanca} linda poesia que bom se conseguissemos arrancar do peito a dor . e ficar só com o amor. bjs rô
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