TANGO

Obra literária 01.240813.0110.116.0067-0

 

TANGO
Por Btse Avlis

No bailar dos meus devaneios!
Rodopiei pela Calle Corrientes.
Desfrutando da voz vinda de uma Casa de Tango.
Que me conduziu até o seu interior!
Lá, na penumbra do meu devanear…
Um ser angelical a cantar um tango triste de Gardel.
Acompanhada de saudosos músicos…
Com os seus velhos instrumentos:
Um bandoneon!
Um violão!
Em compasso hipnótico àquela voz.
Dançarinas bailavam à meia-luz…
Aquele canto tão grato ao ouvido.
Naquele mágico instante, meu eu-lírico inebriado pelo vinho.
Versou todo o fascínio daquela Casa.
Como se o poema fosse uma resposta…
Àquela dualidade de sentimentos.
O presente personificado na cantora e nas dançarinas.
O passado daquele velho cabaré.
Os músicos, nos seus instrumentos…
A complementarem o momento.
Jovens amantes a dançarem lindamente.
Libertos de quaisquer preconceitos…
Aquele velho tango que a alma fascina.
Como faz chorar o coração.
Ora Eu e o tango.
Outra a música e os meus sentimentos.
Rodopiando em compasso ao tempo do tango (da vida).
Ao hipnótico som daquele bandoneon.
Como se eu fosse a partner…
Daquela linda dançarina de tango.
Que a todos encantavam!
No palco esfumaçado da Casa de Tango da Calle Corrientes.

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Notas finais:

Ciente que:

* Não autorizo a reprodução (publicação) do todo ou de parte do poema acima, em qualquer mídia quer expressa, falada ou digital, inclusive por PDF ou download sem o meu consentimento;

 * Não autorizo que o texto ou o poema acima sofra qualquer adaptação, quer em língua portuguesa, quer em estrangeira.

 * A imagem inclusa na postagem é da minha autoria. Por favor, ao copiá-la referir à fonte.

 

 

Musica sugerida para acompanhar a leitura: 
Bandoneon Tango Baile 

Video sugerido no Youtube =http://www.youtube.com/watch?v=VTAP_Oz5cnU