sábado, 25 de setembro de 2010

SILÊNCIO

POR BTSE

Mais uma vez o circo,
Que outrora se ouvia
A plateia aplaudir.
Silencia-se.

A poetisa que se fazia a palhaça
Daquele espetáculo
De seus versos a sua apresentação.
Silencia-se.

Fecha-se a cortina,
No picadeiro somente
As luzes apagadas
E o silêncio.

A palhaça encerra o espetáculo,
Mais uma vez se faz poetisa
Fecha os olhos
E busca no silêncio, os aplausos.

Picadeiro e palhaça,
Poetisa e versos,
Silenciam-se com o fim
De mais um espetáculo.

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