domingo, 7 de fevereiro de 2010

O VOO DA BORBOLETA



O voo da borboleta
Por Btse

Em um momento mágico,
Alcei um voo imaginário
Voei nas asas de uma borboleta,
Para um mundo encantado encontrar.
Nele moravam personagens,
Que me fizeram voar
Eram borboletas,
Arauto da esperança.
Contada pela escritora,
Que tem em tua mente,
Borboleta a valsar.
Na história por ela contada
Vejo olhares perdidos,
Encontro de emoções,
Descobertas,
Junção de almas
E duas personagens a se amar.

Apenas uma sugestão: 
http://www.youtube.com/watch?v=nW9-vBXS4DY&feature=relate 
Poema inspirado no conto O Voo da Borbolera por LuaMorais

Um comentário:

  1. Boa noite Btse!
    Acho que nessa poesia você disse tudo e não me resta outra coisa senão dizer o óbvio: Linda, eu simplesmente amei!!! Até a música sugerida é perfeita, eu não poderia encontrar outra com igual sintonia com sua poesia... Então para agradecer por essa preciosidade que você nos presenteou, dedico uma música a você poetiza. Espero que goste! É de coração...

    Xote dos Poetas
    Zé Ramalho

    Sonhei com pablo neruda, em plena praia do futuro
    Escrevendo num imenso muro, la palabra libertad
    Com poemas de vinicius, en las manos eram hermanos
    Recitava éluard
    E gente em plena tarde, poetas de todo mundo
    Escrevendo por toda parte, la palabra libertad
    Voava com castro alves, gregório também gonçalves
    Dias e noites latinas, cabral dançando um frevo
    E um cego de improviso, no imenso salão da claridade
    Relampejou num sorriso, la palabra libertad
    Maracatu de d. Santa, batutas de s. José
    Patativa do assaré, e também dodô e osmar
    Vi dirceu atrás da grade: abre, marília, sou eu
    Sonhando num céu de fogo, libertas quae sera tamen
    E um cheiro de tangerina, descascava jorge de lima
    As invenções de orfeu, rezava murilo mendes
    Gritava o povo no vale, num muro grande concreto
    Gás neon sobre o deserto,
    A inscrição liber tarde
    Gritava o pé de chinelo, esquentava o bóia-fria
    Soletrava um pau - de - arara, entre as coxas de maria
    E um prato de feijão, decifrava o analfabeto
    A escrita de malarmé, em pleno golpe da sorte
    A morte fugiu pra marte
    A vida disse: aqui jazz suíngue por toda parte
    Xote, xaxado e baião, o repentista azulão
    Anunciou no sertão
    A palavra liberdade
    Una canción desesperada, duas chilenas amaban
    Se fueron com tres donzelas, cuatro muchachas morenas
    A las cinco en punto de la tarde, las sies grandes bascas
    En siete estrellas tornaron, ocho novias brasileñas
    Nueve puñales, diez varandas,
    Sangre nel mural de la tarde
    La palabra libertad

    Beijos!

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