POR BTSE
Acaba o
espetáculo,
Circo desmontado,
A palhaça agora poetisa,
Versa a ilusão.
Momentos, vida,
Amores eternizados,
O despertar de uma paixão.
A poetisa tem seu papel e caneta,
Para poetizar a ilusão.
A palhaça pinta rosto,
Vesti a fantasia,
Sorriso no rosto,
Coração sangrando,
Entra no picadeiro,
Pela última vez.
Despede-se da plateia,
Sai de cena,
Tira a fantasia,
Limpa o rosto,
E vê refletido no espelho,
O seu rosto.
E uma lágrima que sai,
Dos teus olhos.
Nesse instante,
O vento da felicidade,
Toca em teu rosto.
Trazia com ele,
O sorriso mais belo,
Eternizado pelo teu amor.
Circo desmontado,
A palhaça agora poetisa,
Versa a ilusão.
Momentos, vida,
Amores eternizados,
O despertar de uma paixão.
A poetisa tem seu papel e caneta,
Para poetizar a ilusão.
A palhaça pinta rosto,
Vesti a fantasia,
Sorriso no rosto,
Coração sangrando,
Entra no picadeiro,
Pela última vez.
Despede-se da plateia,
Sai de cena,
Tira a fantasia,
Limpa o rosto,
E vê refletido no espelho,
O seu rosto.
E uma lágrima que sai,
Dos teus olhos.
Nesse instante,
O vento da felicidade,
Toca em teu rosto.
Trazia com ele,
O sorriso mais belo,
Eternizado pelo teu amor.
http://www.youtube.com/watch?v=WtsSgY3jb4E&feature=player_embedded
Bom dia Btse!
ResponderExcluirA Palhaça Triste Sonhadora
(Thobila - Palhaços Tristes)
Cada vez que reparava no espelho, e no brilho já se apagando dos seus olhos, sentia uma compressão no peito e na alma.
Todos a desconheciam sem aquela maquiagem, e sem o seu habitual nariz de palhaço. Até ela era sua desconhecida.
Talvez seu erro fosse o excessivo sonhar...
A palhaça do espelho ao encontrar uma lona, se deslumbra, faz daquilo um picadeiro e anuncia aos quatros cantos o espetáculo utópico que está a construir...
E faz planos, se inquieta... Traça rotas e convida artistas...
No dia esperado, depois de tanto anunciar e o circo levantar o inesperado ocorreu.
Ninguém compareceu
Nem artistas, nem palhaços, nem amigos. Nenhum publico.
Do seu bolso ela tira um pequeno espelho, e percebe que não sabia se havia de rir porque nada era propriamente engraçado. Ao contrario.
Tampou seu rosto com as mãos envergonhada, sentindo suas bochechas corarem.
Refletiu e percebeu que fez de uma velha lona um espetáculo, faz dela sua maior alegria e de repente sua maior tristeza.
Ela olhava o espelho, seus sonhos estavam ali, contidos... Seus olhos se alargavam misteriosos.
_Por que não existir espetáculo se eu estou aqui?
Foi aí que a palhaça triste do espelho, finalmente sorriu...
Beijos!